sexta-feira, 16 de março de 2007

Respingo de Silêncio

Trecho da Crônica : NO SILÊNCIO DE MINHAS PALAVRAS

18/07/2001

No silêncio de minhas palavras, as vezes fico a perguntar : “Por que Déborah tem que ser assim ? “Por que não tem a liberdade de seus pensamentos, de suas palavras? “Por que precisa sempre de alguém para ir aonde quer ? “Por que não pode me aborrecer com as mesma tagarelice e travessuras da sua irmão de apenas quatro anos ?
Vê-la ali na minha frente, tão linda! inocente, alheia à vida que passa tão lentamente, mas que chega tão rápida, vê-la tão dependente da nossa presença, da nossa dedicação, faz-me amá-la cada vez mais.


(... )


Com o tempo vi Deus manifesta-se em minha filha em cada sorriso, em cada olhar, em cada gesto seu de felicidade ao me ver chegar. Através dos versos que fiz para ela somei grandes amigos que multiplicaram minha fé através do seu carinho para com ela. Em cada minuto que passo ao lado de minha pequena flor eu sinto-me inspirado para falar de amor. Falar do meu silêncio e antes de tudo compartilhar com as pessoas um pouco de minha felicidade e da fé que me sustenta

Transcrito do Livro (NP) O Diário de Déborah
Barbarah é realmente a irmã que Debinha pediu a Deus, pois ela se orgulha da irmãzinha. ás vezes sente um pouco de ciúmes, mas é só para demonstrar o seu grande amor também por mim e sua mãe. Nós a amammos muito. Ela é o nosso raio de luz.
Déborah e Barbarah

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