“ Alguém poderá até me ver falando sozinho, respondendo as próprias perguntas que faço, talvez nem perceba que falo com meu anjo da guarda que o chamo carinhosamente de Déborah.”
Chovia.
Era uma chuva fina, mais intensa. O véu de noiva que cai sobre a cidade de Sobral, nossa Princesa do Norte só era visível nos ângulos de luz dos faróis do carro ou das luzes dos refletores que iluminava a Catedral da Sé destacando os fios d’ água no meio da noite que já avizinhava.
Sobre a ponte Dr. José Euclides, nós deslumbramos no final do contorno do espelho d’água a outra ponte que mais parecia feita de luzes que refletia nas águas silenciosa da barragem vertedoura onde a princesa se banhava. Enquanto dirigia respondia as infinitas perguntas de Barbarah. Ela questionava tudo. O por quê disso? Por que aquilo? Quem construiu aquilo? O que era aqui no passado? O passado a que se refere é sempre na época que eu era menino, segundo ela gostaria de ter me conhecido: “Você seria o meu melhor amigo, painho.“ . Então sempre volto ao passado para lhe contar as minhas travessuras, coisa que ela adora.
Percebo que Babu tem vocação para historiadora, ou quem sabe, uma grande escritora. Mas voltando ao nosso passeio. Enquanto Barbarah conversava comigo, no outro extremo do nosso diálogo, em silêncio como um anjo da guarda que velas nossos sonhos, Déborah observava tudo sorrindo num mundo de paz celestial. Os pneus do carro salpicavam cacos de espelhos d’água deixados pela chuva na avenida Mons. Aluízio Pinto, jogando-os sobre os canteiros.
Era uma chuva fina, mais intensa. O véu de noiva que cai sobre a cidade de Sobral, nossa Princesa do Norte só era visível nos ângulos de luz dos faróis do carro ou das luzes dos refletores que iluminava a Catedral da Sé destacando os fios d’ água no meio da noite que já avizinhava.
Sobre a ponte Dr. José Euclides, nós deslumbramos no final do contorno do espelho d’água a outra ponte que mais parecia feita de luzes que refletia nas águas silenciosa da barragem vertedoura onde a princesa se banhava. Enquanto dirigia respondia as infinitas perguntas de Barbarah. Ela questionava tudo. O por quê disso? Por que aquilo? Quem construiu aquilo? O que era aqui no passado? O passado a que se refere é sempre na época que eu era menino, segundo ela gostaria de ter me conhecido: “Você seria o meu melhor amigo, painho.“ . Então sempre volto ao passado para lhe contar as minhas travessuras, coisa que ela adora.
Percebo que Babu tem vocação para historiadora, ou quem sabe, uma grande escritora. Mas voltando ao nosso passeio. Enquanto Barbarah conversava comigo, no outro extremo do nosso diálogo, em silêncio como um anjo da guarda que velas nossos sonhos, Déborah observava tudo sorrindo num mundo de paz celestial. Os pneus do carro salpicavam cacos de espelhos d’água deixados pela chuva na avenida Mons. Aluízio Pinto, jogando-os sobre os canteiros.
Trechos do poema " Um anjo da guarad visível" do livro: O Diário de Déborah
Um comentário:
Que Deus conserve sempre esse seu coraçao de Pai amoroso e especial na vida de suas filhas.
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